Para pessoa comum, dieta de Phelps é recorde garantido -- de obesidade
Ás da natação consome 12 mil calorias por dia; jantar é pizza e macarrão.
Para sedentários, se alimentar assim renderia uma visita ao hospital.
Para sedentários, se alimentar assim renderia uma visita ao hospital.
Michael Phelps, medalha de ouro em comilança
Se você acordasse hoje, fosse almoçar com Michael Phelps e tentasse acompanhá-lo na mesa (já que na piscina está difícil...), provavelmente terminaria o seu dia em uma maca de hospital com indigestão. Se resolvesse continuar a seguir a “dieta Phelps”, o único recorde que bateria seria o de “chegada ao índice de obesidade em menor tempo”.
O menino prodígio dos Jogos Olímpicos de Pequim divulgou em entrevista nesta quarta-feira (13) à rede americana NBC que consome nada menos que 12 mil calorias por dia. Cada vez que ele senta para uma refeição come 4 mil calorias – duas vezes o que os médicos recomendam para uma pessoa comum durante um dia inteiro; ao todo, a alimentação de Phelps leva seis vezes mais calorias do que a de um reles mortal como eu e você.
O café-da-manhã do maior campeão olímpico de todos os tempos começa com dois copos de café e três sanduíches de ovo frito recheados com queijo, tomates, cebolas fritas, alface e maionese. Pensa que acabou? Nada, tem ainda um omelete com cinco ovos, cereais, três pedaços de torradas com açúcar e três panquecas de chocolate.
O almoço é macarrão enriquecido e dois sanduíches de presunto e queijo com maionese em pão branco, acompanhados de bebidas energéticas. O energético volta no jantar, quando Phelps fecha o dia com uma pizza (inteira) e meio quilo de macarrão.
O menino prodígio dos Jogos Olímpicos de Pequim divulgou em entrevista nesta quarta-feira (13) à rede americana NBC que consome nada menos que 12 mil calorias por dia. Cada vez que ele senta para uma refeição come 4 mil calorias – duas vezes o que os médicos recomendam para uma pessoa comum durante um dia inteiro; ao todo, a alimentação de Phelps leva seis vezes mais calorias do que a de um reles mortal como eu e você.
O café-da-manhã do maior campeão olímpico de todos os tempos começa com dois copos de café e três sanduíches de ovo frito recheados com queijo, tomates, cebolas fritas, alface e maionese. Pensa que acabou? Nada, tem ainda um omelete com cinco ovos, cereais, três pedaços de torradas com açúcar e três panquecas de chocolate.
O almoço é macarrão enriquecido e dois sanduíches de presunto e queijo com maionese em pão branco, acompanhados de bebidas energéticas. O energético volta no jantar, quando Phelps fecha o dia com uma pizza (inteira) e meio quilo de macarrão.
“Comer, dormir e nadar, é tudo que eu faço”, disse o ás da natação. E é tudo o que ele deve fazer, segundo o técnico William Morales Manso, que já treinou o brasileiro Fernando “Xuxa” Scherer e hoje trabalha com medicina esportiva na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Comer bem, dormir bem e nadar bem são as três únicas coisas que um atleta precisa fazer. Se não fizer um desses direito, os resultados não aparecem”, disse ele ao G1.
Manso diz que a aparentemente absurda dieta de Phelps é perfeitamente lógica no contexto da natação competitiva de elite. Isto é, se ele estiver falando a verdade. “Eu nunca digo a verdade quando estou em uma competição. Para quê ensinar ao adversário o que está dando certo? Se estou fazendo muito aeróbico, digo que estou pegando pesado no anaeróbico”, conta.
Mas o treinador explica que consumir 12 mil calorias não é algo acima do esperado se estamos falando de Michael Phelps. “Ele é incrível. Veja quantas vezes ele vai para a piscina por dia, entre eliminatórias, semifinais e finais – e sempre rendendo muito, sempre no limite. Ele precisa de muita caloria e muito carboidrato – muito, muito, muito”, diz Manso.
A natação é um esporte onde o gasto calórico é imenso. Apenas entrar na piscina, sem dar uma braçada sequer, já acelera o metabolismo – que precisa manter os órgãos aquecidos na temperatura mais baixa. Quando o exercício começa, o gasto aumenta. E se estamos falando de uma pessoa que bate recordes mundiais com a mesma facilidade com que come uma pizza inteira à noite, dá para imaginar para onde isso vai.
Agora, o que acontece se você resolver seguir o mesmo cardápio? “A matemática é implacável. Se você consome mais do que gasta isso vira gordura. Não tem jeito”, explica Manso. Comer tudo isso ao longo de alguns dias é uma maneira certeira de ganhar (muitos) quilos a mais. E qual a conseqüência da obesidade? Problemas cardíacos, diabetes, hipertensão e uma morte antecipada. Melhor deixar a macarronada noturna só com Michael Phelps mesmo. “Ele fez por merecer”, diz Manso.
Manso diz que a aparentemente absurda dieta de Phelps é perfeitamente lógica no contexto da natação competitiva de elite. Isto é, se ele estiver falando a verdade. “Eu nunca digo a verdade quando estou em uma competição. Para quê ensinar ao adversário o que está dando certo? Se estou fazendo muito aeróbico, digo que estou pegando pesado no anaeróbico”, conta.
Mas o treinador explica que consumir 12 mil calorias não é algo acima do esperado se estamos falando de Michael Phelps. “Ele é incrível. Veja quantas vezes ele vai para a piscina por dia, entre eliminatórias, semifinais e finais – e sempre rendendo muito, sempre no limite. Ele precisa de muita caloria e muito carboidrato – muito, muito, muito”, diz Manso.
A natação é um esporte onde o gasto calórico é imenso. Apenas entrar na piscina, sem dar uma braçada sequer, já acelera o metabolismo – que precisa manter os órgãos aquecidos na temperatura mais baixa. Quando o exercício começa, o gasto aumenta. E se estamos falando de uma pessoa que bate recordes mundiais com a mesma facilidade com que come uma pizza inteira à noite, dá para imaginar para onde isso vai.
Agora, o que acontece se você resolver seguir o mesmo cardápio? “A matemática é implacável. Se você consome mais do que gasta isso vira gordura. Não tem jeito”, explica Manso. Comer tudo isso ao longo de alguns dias é uma maneira certeira de ganhar (muitos) quilos a mais. E qual a conseqüência da obesidade? Problemas cardíacos, diabetes, hipertensão e uma morte antecipada. Melhor deixar a macarronada noturna só com Michael Phelps mesmo. “Ele fez por merecer”, diz Manso.
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