terça-feira, 27 de julho de 2010

Mapa-múndi da altura das florestas

Um mapa-múndi que detalha as alturas das florestas foi produzido por um grupo de cientistas a partir de imagens obtidas por satélites da Nasa, a agência espacial norte-americana.

Segundo a Nasa, embora existam outros mapas locais ou regionais da altura das copas de florestas, esse é o primeiro a cobrir todo o globo a partir de um método único e uniforme.
Os dados foram coletados pelos satélites ICESat, Terra e Aqua e o resultado poderá ajudar a produzir inventários de quanto carbono é armazenado pelas florestas mundiais e com que rapidez ocorre a circulação de carbono por ecossistemas e de volta para a atmosfera.
O trabalho, de Michael Lefsky, da Universidade do Estado do Colorado, Estados Unidos, e colegas, será descrito em agosto em artigo a ser publicado pelo periódico Geophysical Research Letters.
O mapa mostra que as florestas mais altas do mundo são encontradas principalmente no noroeste da América do Norte e em partes do Sudeste Asiático, enquanto florestas mais baixas estão concentradas no norte do Canadá, no noroeste da América do Sul, na África central e na Eurásia.
O levantamento levou em consideração a altura média em florestas com mais de 5 quilômetros quadrados e não a altura máxima de uma ou um grupo de árvores.
Para produzir o mapa os cientistas se basearam em mais de 250 milhões de pulsos de laser emitidos pelos três satélites em um período de sete anos. Os pulsos, de uma tecnologia conhecida como Lidar, penetram por entre a copa e são capazes de medir a dimensão vertical das árvores.
“Esse mapa é apenas o primeiro esboço e certamente será refinado no futuro”, disse Lefsky. Florestas temperadas de coníferas, de sequoias e outras árvores contêm as copas mais elevadas, chegando facilmente a mais de 40 metros do solo. Florestas boreais, com pinheiros, por exemplo, tipicamente não passam dos 20 metros.
Áreas de mata nativa em florestas tropicais têm cerca de 25 metros, aproximadamente a mesma altura atingida por pontos de vegetação temperada em partes dos Estados Unidos e Europa.
Mas o mapa não tem interesse apenas para se verificar a altura de árvores em cada região. As implicações do trabalho se estendem aos esforços para estimar as quantidades de carbono ligadas às florestas do planeta e ajudar a fechar uma conta que tem intrigado os cientistas.
O homem e suas atividades liberam cerca de 7 bilhões de toneladas de carbono anualmente, a maior parte na forma de CO2. Desse total, sabe-se que cerca de 3 bilhões vão para a atmosfera e 2 bilhões acabam nos oceanos.
Os outros 2 bilhões? Não se sabe. Alguns cientistas suspeitam que são as florestas que capturam e armazenam boa parte dessa quantidade em biomassa por meio da fotossíntese.
Mais informações: www.nasa.gov/images/content/470377main_globaltreecanopy_cutoutmap.jpg

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Conjunção planetária

Alunos ...
Convido voces para observarem uma rara e extraordinária conjunção Planetária, junto com a Lua.
Nos dias 11, 12 e 13 de agosto de 2010, teremos uma bela e interessante conjunção astronômica, popularmente conhecida por "alinhamento de planetas".
Este tipo de fenômeco possibilita que um habitante terrestre observe alguns astros do Sistema Solar numa mesma região co céu, visualmente próximos entre si. Na conjunção de 11 a 13 de agosto, observaremos a LUA e os planetas MARTE, VÊNUS, MERCÚRIO E SATURNO aparentemente JUNTOS no céu, no horizonte OESTE, logo após o pôr do Sol.
Mesmo sem nenhum instrumento observacional voce pode identificar estes astros, nesta região do céu. Porém podemos usar a luneta GALILEOSCÓPIO, que temos na escola.

Salamandra que vive até 100 anos surpreende cientistas

Salamandra que vive até 100 anos surpreende cientistas
23 de julho de 2010 08h15 atualizado às 09h31

A espécie  Proteus anguinus  vive em média 69 anos e pode chegar aos 100 anos Foto: Divulgação A espécie Proteus anguinus vive em média 69 anos e pode chegar aos 100 anos
Cientistas dizem ter descoberto que uma espécie de salamandra cega vive em média 69 anos e pode chegar até a 100 anos de idade, três vezes mais que espécies próximas. Os pesquisadores acreditam que o estudo da Proteus anguinus pode ajudar a entender os mecanismos de envelhecimento no ser humano, já que esse animal consegue viver muito, mesmo não tendo baixos níveis de metabolismo ou altos níveis de antioxidantes, como era de se esperar. As informações são do site Live Science.
De acordo com a reportagem, o proteus já foi erroneamente chamado de "peixe humano" - "peixe" porque passa toda sua vida na água e "humano" por causa da pele rosada que lembra a de muitas pessoas. A salamandra tem olhos atrofiados e virtualmente nenhum pigmento na pele, adaptações para viver em locais praticamente sem luz. Devido ao formato do corpo, esse animal também já foi chamado de filhote de dragão.
"Nós sabíamos há muito tempo que ele tinha um tempo de vida longo, mas não tínhamos dados suficientes para ter certeza", diz Yann Voituron, da Universidade Claude Bernard em Lyon, na França, à reportagem.
Um dos detalhes que intrigam os cientistas é o tamanho da salamandra - de 25 cm a 30 cm de comprimento entre 15 g e 25 g de peso. Pequenas criaturas dificilmente vivem tanto quanto grandes animais, o que leva pesquisadores a suspeitarem que o motivo é o rápido metabolismo de pequenos seres vivos.
Contudo, como o proteus pode viver tanto tempo com um corpo tão pequeno, sem uma taxa de metabolismo lenta e seu uma atividade antioxidante alta? Segundo os cientistas, isso pode ser explicado pela vida lenta desses animais. "(A salamandra) é extremamente inativa durante sua vida. (...) Ela não tem predadores nas cavernas, então também não se estressa. Ela precisa se mover apenas algumas vezes para se alimentar e para se reproduzir uma vez a cada 12 anos", diz Voituron.
Os cientistas também pretendem estudar o animal geneticamente - para tentar identificar alguns genes que possam influir na sua longa vida - e sua estrutura celular. Contudo, os pesquisadores se dizem preocupados em encontrar uma forma de conduzir esses estudos sem fazer mal à salamandra, já que a quantidade de tecido necessária para ser extraída poderia até matá-la. "Nós temos que achar uma forma de trabalhar com ela sem matá-la", diz Voituron.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4580769-EI8147,00-Salamandra+que+vive+ate+anos+surpreende+cientistas.html#tphotos

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